Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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GHC pede apoio da rede hospitalar de Porto Alegre para combater superlotação, por Felipe Faleiro/Correio do Povo

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Presidente do Grupo Hospitalar Conceição destaca que o número de atendimentos é próximo do período agudo da Covid-19. A proximidade do inverno traz aumento da preocupação aos gestores de unidades de saúde e hospitais de Porto Alegre | Foto: Maria Eduarda Fortes

 

 

A proximidade do inverno traz aumento da preocupação aos gestores de unidades de saúde e hospitais de Porto Alegre. O aumento visível da procura de pacientes pelos locais de referência causa, diariamente, superlotação nas emergências e atendimento nem sempre no momento desejado. Ainda que a Prefeitura tenha ampliado para 16 o número de postos de saúde abertos até às 22h, o que reduz o problema, a sensação é que tal medida não está sendo suficiente.

“Estamos com números de atendimentos próximos aos do período agudo da Covid-19”, afirma o presidente do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Gilberto Barichello. O GHC, maior rede 100% SUS do Sul do Brasil, está investindo R$ 29 milhões em um novo Centro de Oncologia, ao lado do Hospital Conceição, após anúncio feito em Porto Alegre pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, no começo deste mês. Nesta quarta-feira, Barichello foi a Brasília solicitar a liberação célere dos recursos ao ministério.

Tal questão se coloca como um plano de fundo aos pacientes da unidade, que necessitam aguardar horas na fila por um procedimento clínico. Tanto quanto a rede precisa de recursos para a importante obra, necessita também para o atendimento básico. O gestor atribui o problema a uma série de fatores, que passam principalmente pelo poder público. “Entre eles, nos últimos seis anos, houve um processo de desmonte do SUS no Brasil, o teto de gastos causou corte de recursos para a saúde, e houve uma migração de pacientes dos planos privados para o sistema público”, pontua ele.

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