À frente do maior conglomerado automotivo do País e da região, que envolve as empresas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, Antonio Filosa, presidente da Stellantis América do Sul, diz que o grupo está pronto para atender o mercado com carros populares — que ele prefere chamar de “carro verde acessível”, a depender do que o presidente Lula deve anunciar nesta quinta-feira, 25.
Segundo o executivo italiano, “se tem alguém que pode fazer esse carro verde acessível, somos nós”. Filosa defende, contudo, que, se houver qualquer isenção fiscal, ela tem de ser direcionada a empresas que produzem no País e utilizam elevado índice de componentes também fabricados localmente.
“Precisa ser uma medida pensada para o Brasil, para se criar PIB adicional para o Brasil”, diz ele, acrescentando que “se a gente quer vender mais e produzir mais, tem de fazer isso aqui e não importando carros. Temos de fazer com fornecedores brasileiros, e não dando trabalho para fornecedores fora do País”.
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