Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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‘Se tem alguém que sabe fazer carro popular no Brasil, somos nós’, diz presidente da Stellantis, por Cleide Silva/O Estado de São Paulo

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Segundo Antonio Filosa, grupo está pronto para atender o mercado com carros populares, que ele prefere chamar de ‘carro verde acessível’. Filosa defende medidas para o carro popular que gerem empregos e renda no País Foto: Leo Lara/Stellantis

 

 

À frente do maior conglomerado automotivo do País e da região, que envolve as empresas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, Antonio Filosa, presidente da Stellantis América do Sul, diz que o grupo está pronto para atender o mercado com carros populares — que ele prefere chamar de “carro verde acessível”, a depender do que o presidente Lula deve anunciar nesta quinta-feira, 25.

Segundo o executivo italiano, “se tem alguém que pode fazer esse carro verde acessível, somos nós”. Filosa defende, contudo, que, se houver qualquer isenção fiscal, ela tem de ser direcionada a empresas que produzem no País e utilizam elevado índice de componentes também fabricados localmente.

“Precisa ser uma medida pensada para o Brasil, para se criar PIB adicional para o Brasil”, diz ele, acrescentando que “se a gente quer vender mais e produzir mais, tem de fazer isso aqui e não importando carros. Temos de fazer com fornecedores brasileiros, e não dando trabalho para fornecedores fora do País”.

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