Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Cultura judaica dá novo fôlego a estabelecimentos na capital gaúcha, por Lívia Araújo/Jornal do Comércio

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Comunidade judaica empreende e lança negócios na capital gaúcha TÂNIA MEINERZ/JC

 

 

A comunidade judaica no Rio Grande do Sul tem um papel que se confunde com o desenvolvimento do comércio gaúcho. Boa parte do varejo local, principalmente em Porto Alegre, acabou mudando de mãos ao longo dos anos, mas uma nova geração de empreendedores está voltando a suas origens no Bom Fim e trazendo a cultura do Oriente Médio e do Leste Europeu ao gosto – e ao paladar – do público em geral, popularizando sabores e aromas que valem a pena serem experimentados.

A chegada da comunidade judaica ao Rio Grande do Sul e, mais particularmente a Porto Alegre, a partir das primeiras décadas do século XX, teve um papel notável no desenvolvimento do comércio e dos serviços da capital gaúcha e, especialmente, em bairros como Bom Fim, Rio Branco e Petrópolis.

Atuando em ramos como o têxtil, financeiro e imobiliário, ao longo dos anos a população de origem judaica foi migrando internamente e ocupando outros bairros e segmentos econômicos, mas nunca abandonou completamente a região, marcada por estabelecimentos com nomes de família ou que remetem à cultura judaica: “Kotel”, nome de uma imobiliária, por exemplo, é o termo em hebraico para o Muro das Lamentações em Jerusalém, capital israelense.

Mas, ainda com mudanças e incorporação de características, a comunidade ainda está presente em suas regiões mais “históricas” e conta com um fôlego adicional: o surgimento de novos negócios, alguns deles apostando justamente na exaltação da identidade judaica “da porta para fora”, apresentando um universo de riqueza cultural à população em geral.

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