Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Decisão política de retomar compra de energia da Venezuela está tomada, diz ministro, por Marlla Sabino, Eduardo Gayer e Sofia Aguiar/O Estado de São Paulo

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Decisão política de retomar compra de energia da Venezuela está tomada, diz ministro, por Marlla Sabino, Eduardo Gayer e Sofia Aguiar/O Estado de São Paulo Foto: Wilton Junior/Estadão Publicidade Publicidade Por Marlla Sabino, Eduardo Gayer e Sofia Aguiar 29/05/2023 | 17h39 Ouvir: Decisão política de retomar compra de energia da Venezuela está tomada, diz ministro Logo audima Segundo Alexandre Silveira, de Minas e Energia, volta da importação de energia elétrica do país vizinho para abastecer Roraima ainda depende de análises técnicas. Possível volta de importação da energia da Venezuela não interrompe o planejamento para interligar Roraima ao sistema elétrico nacional, diz governo Foto: Ibama/Divulgação

 

 

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sinalizou nesta segunda-feira, 29, que já há uma definição política para retomar a importação de energia da Venezuela para abastecer Roraima, único Estado brasileiro que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Contudo, ele ressaltou que é necessário analisar a viabilidade técnica para retomar a compra do insumo do país vizinho.

“A definição política está tomada. A partir de uma definição política, todos nós sabemos, racionalmente, que existem passos técnicos e econômicos”, afirmou o ministro a jornalistas no Palácio do Planalto. Pouco antes, em coletiva de imprensa ao lado do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também indicou o interesse em retomar o negócio com o país vizinho.

Silveira reforçou a defesa para uma integração energética da América do Sul e defendeu que o Brasil feche acordos com países vizinhos para intercâmbios de petróleo e gás natural, além de energia elétrica, desde que haja um bom custo-benefício e segurança energética garantidos em contratos firmes.

Segundo ele, as nações vizinhas poderiam, inclusive, socorrer o Brasil em casos de crise hídrica, como aconteceu em 2021. O ministro citou a contratação simplificada realizada em outubro de 2021 pelo governo federal. De acordo com ele, a contratação de térmicas a gás com intuito de mitigar as consequências da grave escassez hídrica registrada em 2021 tem um custo em torno de R$ 40 bilhões para os consumidores.

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