A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu, nessa quinta-feira (2/6), auditoria realizada nos programas do Auxílio Taxista e Auxílio Caminhoneiro, concedidos durante o último semestre do governo de Jair Bolsonaro (PL), e identificou pagamentos indevidos na casa de quase R$ 2 bilhões. Pelo menos 356.773 pessoas receberam os benefícios sem cumprir os critérios de elegibilidade previstos.
O Auxílio Caminhoneiro foi pago para 402.773 pessoas. Desse total, pelo menos 110.051 (27,32%) recebiam o pagamento de forma indevida. O programa distribuiu seis parcelas mensais de R$ 1.000. O valor total repassado chegou a R$ 2,3 bilhões, sendo que R$ 582 milhões não deveriam ter sido pagos, representando 25% do subsídio.
Já para os taxistas, o auxílio foi concedido para 314.025 profissionais, mas 78% tinham cadastro irregular, resultando em 246.722 benefíciários indevidos. O total de créditos efetivados foi de R$ 1,8 bilhão, mas 75% foram repassados para quem não cumpria os critérios de elegibilidade – R$ 1,3 bilhão.
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