Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Acompanhantes de luxo entregam segredos da profissão, por Angélica Morango/Universa, em São Paulo

Detalhes Notícia
Lola Almeida, 33, e Roberta Faganelli, de 29 anos, revelam os segredos da profissão Imagem: Gabriel Potter/Arquivo Pessoal

 

 

“Quando eu trabalhava no call center, ganhava R$ 1,4 mil por mês. Agora eu devo tirar, em média, R$ 7 mil por semana. ”

Paulistana, Roberta Faganelli, 29 anos, trabalhava como atendente e adorava a rotina que tinha. O salário de R$ 1,4 mil pagava as contas e ela não pensava em abandonar o emprego, mas foi
dispensada em janeiro de 2015.

Se candidatou a outras vagas, vendeu lanches e trufas de chocolate na rua, mas as contas não fechavam mais e a situação foi ficando aflitiva. Um dia, conversando com a mãe sobre uma prima
que fazia programa, teve a ideia de fazer também. “Procurei no jornal e na internet como é que fazia, como era ir pra boate. Conversei com o gerente de uma, e ele me explicou como era trabalhar com isso. Quando cheguei lá, ele só disse onde eu tinha que trocar de roupa e onde eu tinha que ficar para esperar os clientes. Eu fiquei meio assustada, porque só esperava ir pra conhecer, mas acabei fazendo o meu primeiro atendimento naquela noite e foi bem interessante. Foi assim que comecei.”

“Não teria nem metade do que eu tenho hoje se não fosse a Lola”

Nascida em Porto Alegre, Lola Almeida, 33, era casada e trabalhava como técnica de enfermagem e instrumentadora cirúrgica. Mas, sob a aparente normalidade, ela vivia um relacionamento
marcado por abusos psicológicos. “Ele criticava tudo o que eu fazia e dizia que eu não precisava fazer faculdade. E não se preocupava com o meu prazer também. Fiquei na relação porque fui criada numa família com pai, mamãe e filhinho em que era feio se separar, então tentei manter ao máximo. Só me separei quando meu filho começou a ter problemas psicológicos vendo o meu casamento, que eu não estava feliz, e começou a apresentar problemas de agressividade. Vi que tudo isso estava prejudicando o meu filho e decidi me separar.”

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