Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Febeapá do agro: Mais que ignorância, dizer que ninguém come eucalipto esconde uma maldade, por Xico Graziano/Poder 360

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Floresta de Eucalipto. Brasil é o maior exportador de celulose do mundo, ficando em 2º lugar apenas em relação à produção, atrás dos Estados Unidos/Divulgação: Paper Excellence

“Nós não comemos eucalipto”. Lembrei-me desse comentário sobre a silvicultura ao refletir sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado na 2ª feira (5.jun.2023). Se houvesse um febeapá do agro, essa absurda frase, atribuída a um dirigente do MST, estaria nele com certeza.

Para quem não conhece, “Febeapá – O Festival de Besteira que Assola o País” é o título de memorável livro de Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo do carioca Sérgio Porto, publicado originalmente em 1966. As crônicas, que compõem o livro, tratavam com humor certos fatos, ou declarações, oriundas da política comandada, na época, pelos militares. A censura corria solta, e era preciso driblar a repressão para escrever.

Sérgio Porto fazia rir com a tragédia autoritarista.

Plantar árvores, qualquer uma delas, sempre foi um ato simbólico importante entre todos aqueles interessados na preservação ambiental. Representa reverência à natureza, cuidado com a qualidade de vida, abrigo aos pássaros, a beleza do verde, uma sombra para amainar o suor.

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