O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, concedeu nesta terça-feira (6/6) Habeas Corpus preventivo ao advogado Tacla Duran para que ele possa entrar no Brasil sem risco de ser preso e esclarecer na Câmara dos Deputados as acusações sobre extorsões da “lava jato” de Curitiba.
Toffoli atendeu a um pedido formulado pela Câmara depois de Duran afirmar que foi alvo de “bullying processual” por parte do ex-juiz Sergio Moro, hoje sendor, e do ex-coordenador da “lava jato”, Deltan Dallagnol. Em depoimento à 13ª Vara Federal de Curitiba, o advogado afirmou que foi extorquido pelos lavajatistas para não ser preso.
Com a decisão, o advogado, que vive na Espanha, pode se apresentar à Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, instalada para elucidar as acusações. A oitiva será no próximo dia 19, às 14h30.