Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Vendas da Shein se aproximam das grandes redes, e varejo brasileiro reage,  por Daniele Madureira/Folha de São Paulo

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Líderes do setor investem em inteligência artificial para reduzir estoque e colocam robôs nos centros de distribuição. Estoque da loja C&A do shopping Center Norte, em São Paulo: aparelho usa a tecnologia RFID para controlar localização e reposição de mercadorias etiquetadas com microchip. - Eduardo Knapp/Folhapress

 

 

O fenômeno Shein no Brasil tem gerado sombra sobre alguns dos maiores varejistas têxteis locais. No ano passado, segundo estimativas do banco de investimentos BTG Pactual, a Shein faturou nada menos que R$ 7 bilhões –um salto de 250% sobre os R$ 2 bilhões registrados em 2021, de acordo com o BTG. Já as varejistas locais, embora tenham apresentado em 2022 crescimento da receita líquida (vendas menos impostos, descontos e devoluções), tiveram avanços tímidos frente à Shein, entre 10% e 25%.

O faturamento da varejista online asiática, reconhecida pelos preços baixos de fast fashion (moda rápida), com 2.000 novos produtos lançados por dia, está perto dos ganhos de grandes redes tradicionais no Brasil, como Riachuelo e C&A, que em 2022 somaram R$ 8,4 bilhões e R$ 6,2 bilhões, respectivamente, em receita líquida.

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