Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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‘Discussão sobre carros não é a eletrificação, mas a descarbonização’, diz presidente da Bosch, por Cleide Silva/O Estado de São Paulo

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Para Gastón Diaz Perez, carros a combustão não serão substituídos no curto prazo; uso de etanol, defende, reduz em 60% as emissões de CO₂ na comparação com a gasolina e coloca o Brasil à frente. Bosch amplia ramos de atuação e desenvolve produtos para os setores agro e de mineração, diz Perez Foto: Taba Benedicto/Estadão

 

 

Gigante global do ramo de autopeças e a maior empresa do setor no Brasil, a Robert Bosch, com sede em Campinas (SP) e mais de 10 mil funcionários no País, se prepara para atender a demanda de qualquer tipo de tecnologia que seja adotada no País no processo de eletrificação da mobilidade. Em um primeiro momento, o foco da companhia é nos carros híbridos flex, que estão sendo cotados por várias montadoras.

“Acho que a discussão não é a eletrificação, mas a descarbonização”, diz o CEO e presidente da empresa na América Latina, Gastón Diaz Perez. O executivo ressalta que apenas o uso de etanol no carro flex comum já reduz em 60% as emissões de CO2 na comparação com a gasolina, o que coloca o Brasil à frente de vários países no cumprimento de metas de descarbonização no transporte.

No grupo há 23 anos – e desde janeiro de 2022 no comando no País e na região –, o argentino de 47 anos avalia que a reforma tributária e o arcabouço fiscal vão destravar novos investimentos no País. “Tudo o que for feito para estabelecer metas claras e controle sobre contas públicas vai trazer mais investimentos”, afirma Perez.

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