Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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‘Só LGBT’: juiz da Bahia explica por que vetou a contratação de heterossexuais, por Evellyn Lima/Revista Oeste

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Corregedor suspendeu o edital de estágio por 'preconceito reverso'. Juiz Gomes vetou heterossexuais e acusou o corregedor de ser LGBT não assumido | Foto: Reprodução/YouTube/Thaisa Galvão

 

 

Em janeiro, o juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 12ª Vara das Relações de Consumo em Salvador, na Bahia, abriu edital de três vagas de estágio somente para pessoas LGBT, excluindo os heterossexuais. A seleção foi suspensa pelo corregedor José Rocha Rotondano. Em entrevista recente, o juiz Gomes explicou o motivo da exclusão dos héteros.

“Como medida afirmativa de promoção da diversidade de gênero e de orientação sexual no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia, esta seleção estará restrita às pessoas que, ao se candidatarem, se autodeclarem LGBTQIAPN+”, dizia o edital, que também deu preferência para pessoas transexuais, não binárias e negras. “Inscrições sem essa declaração não serão admitidas”, completou. O corregedor Rotondano suspendeu o edital sob argumento de que se tratava de “preconceito reverso” contra a população heterossexual.

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