Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Braskem afirma que ser sustentável é um negócio rentável. O diretor de desenvolvimento sustentável, Jorge Soto, disse que a empresa vai alcançar a neutralidade de carbono em 2050

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da esquerda para a direita: Rafael Goelzer, Jorge Soto, Fabíola Eggers e Rodrigo Sousa Costa. Foto: Rosi Boni

 

Alcançar a neutralidade de carbono em sua produção em 2050 é uma meta que já está sendo buscada pela Braskem. Para falar sobre “A importância do desenvolvimento sustentável na estratégia empresarial”, a FEDERASUL convidou para o Tá na Mesa desta quarta (14), o diretor de desenvolvimento sustentável da empresa, Jorge Soto. O dirigente explicou que diante da crescente importância do tema, a sustentabilidade deixou de ser apenas uma estratégia da empresa e passou a ser um negócio rentável, pela adoção de medidas de proteção ao meio ambiente.  Jorge Soto assegurou, em sua palestra, que a Braskem está comprometida com o desenvolvimento sustentável desde o início de sua atuação em 2002 e que atingiu cerca de 85% dos Macro Objetivos de Desenvolvimento estabelecidos para o ano de 2020. “A Braskem compreende e reforça continuamente seu papel como agente de transformação para o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.

Soto explicou ainda que os novos compromissos assumidos pela empresa para 2030 e 2050 visam ampliar impactos positivos e mitigar riscos na atuação da Braskem, criando valor para o negócio a partir da inovação e sustentabilidade a fim de se posicionar como protagonista na economia circular de carbono neutro. “Até 2030 a Braskem quer ser reconhecida globalmente como empresa que desenvolve a cadeia de valor da reciclagem nas regiões onde atua e quer atingir a liderança do tema nas Américas”, revelou o dirigente. Um exemplo de iniciativa nesse sentido foi a criação de uma Usina de Beneficiamento de Plásticos e Atendimento a Catadores na Restinga em parceria com a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS). Nesse projeto a Braskem investiu R$ 1 milhão através da Lei de Solidariedade Pró-Social do Governo do RS na compra de equipamentos visando impulsionar a geração de novas vagas de emprego a fim de   aumentar o valor de comercialização dos plásticos, que poderão elevar em 60% os rendimentos dos catadores de forma direta ou indireta.

Quando estiver pronta, a usina terá a possibilidade de fragmentar cerca de 60 toneladas/mês das resinas plásticas Polipropileno (PP) e Polietileno (PE) recebidas e triadas pelas cooperativas, valorizando o uso do plástico pós-consumo e incentivando a economia circular. Soto destacou também as parcerias que a empresa vem fazendo desde 2015 com startups com conexão na sustentabilidade. “Investimos porque elas ajudam a acelerar os benefícios socioambientais ao apresentarem soluções mais rápidas”, justificou, ao acrescentar que o engajamento da sociedade é fundamental para a evolução da economia circular.
Soto destacou ainda a importância de políticas públicas que possam contribuir para uma melhor gestão de resíduos, reafirmando que a grande transformação se dará através da economia circular, que permite que os produtos e materiais circulem com foca na regeneração da natureza.  O Tá na Mesa foi coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa e contou no debate final com a participação do vice-presidente de Integração Rafael Goelzer e da diretora e coordenadora da Divisão ESG da FEDERASUL, Fabíola Eggers.