Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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‘Temos que exigir novas eleições com voto impresso’, ‘o presidente vai ser preso’: as mensagens golpistas de ex-assessores de Bolsonaro, por Paolla Serra/O Globo

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Entre as conversas rastreadas pela Polícia Federal, há menções a estratégias que poderiam ser adotadas após a derrota das eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mauro Cid tira celular do bolso de Jair Bolsonaro no Aeroporto de Guarulhos, em 2022 Caio Rocha/iShoot/Agência O Globo

 

 

A perícia realizada em arquivos do telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e de pessoas de seu entorno revelou mensagens acerca de uma trama para dar um golpe de estado, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar. Entre as conversas rastreadas pela Polícia Federal nos aparelhos estão menções a estratégias que poderiam ser adotadas após a derrota das eleições para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na análise sobre a extração de dados, produzida pela Diretoria de Inteligência da PF, consta ainda um documento intitulado “Forças Armadas como poder moderador”, em que é apresentado um plano baseado numa tese controversa em que militares poderiam ser convocados para arbitrar conflitos entre os poderes.

O relatório ensina uma espécie de “passo a passo” do golpe e afirma que Bolsonaro deveria encaminhar as supostas inconstitucionalidades praticadas pelo Judiciário aos comandantes das Forças Armadas. Os militares então poderiam nomear um interventor investido de poderes absolutos.

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