A Eletrobras anunciou nesta segunda-feira (19) o seu novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a ação deve ter um forte impacto na termelétrica a carvão de Candiota 3, que é gerida pela controlada do grupo, a CGT Eletrosul. Como o contrato de fornecimento de energia da usina gaúcha se encerra em 31 de dezembro de 2024, a diretora estadual do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul), Maria Cristina Silva da Silva, receia que a incerteza e a insegurança quanto ao futuro do empreendimento possam ocasionar uma adesão maciça ao PDV por parte dos funcionários dessa planta.
A dirigente considera um “terrorismo” contra os funcionários da usina o PDV apresentado. Ela ressalta que a medida deverá gerar uma precarização dos empregos na região de Candiota. Maria Cristina acrescenta que chegou aos trabalhadores a informação que está previsto para 12 de julho um pronunciamento por parte da Eletrobras confirmando o fechamento da termelétrica a carvão.
A integrante do Senergisul comenta que na usina são cerca de 200 funcionários que estariam aptos a adotar o PDV. No entanto, a atividade da usina afeta direta e indiretamente mais de 2 mil pessoas envolvidas com mineração, serviços, comércio, entre outros, assim como contribui com a geração de receitas para o município.
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