Impactar positivamente as futuras gerações sendo líder mundial em eficiência no negócio agrícola e respeito ao planeta é o principal objetivo da SLC Agrícola, empresa que assumiu como meta tornar suas operações neutras em emissões de carbono até 2030 através de investimentos em novas tecnologias no campo e na agroindústria. Para falar sobre o tema “Agro-Produção e Sustentabilidade no Cenário Mundial”, a FEDERASUL convidou para o Tá na Mesa desta quarta-feira (21), o diretor-presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato.
Em sua palestra, o dirigente explicou que embora o Brasil seja referência na produção de alimentos, tendo consolidado sua posição como um dos maiores fornecedores mundiais, o país não é reconhecido por práticas sustentáveis. Ele acredita que as perspectivas são de evolução da produção de grãos através de uma agricultura digital e sustentável com o uso mais eficiente da tecnologia no acompanhamento do desenvolvimento das culturas. Para isso a empresa tem investido mais de R$ 50 milhões por ano em pesquisa e inovação. “O futuro da agricultura é digital. Ela permite, por exemplo, o uso mais eficiente dos insumos, o que converte em aumento da produtividade”, explicou ao acrescentar que a empresa vem adotando novas tecnologias no controle de pragas e doenças das culturas que reduzem o uso de defensivos agrícolas.
Outra importante ação desenvolvida pela SLC Agrícola é a substituição parcial de defensivos químicos por defensivos naturais, que fazem uso de micro-organismos para combater pragas e doenças nas culturas de soja, milho e algodão. Em conformidade com suas práticas de ESG, a empresa também está operando com a economia circular e pretende zerar a destinação de materiais para aterro sanitários até 2026. “A sustentabilidade é um caminho sem volta e, através de práticas sustentáveis a produção fica cada vez melhor. Para isso as empresas precisam fazer uso de máquinas e equipamentos mais potentes, modernos e eficientes”, finalizou o dirigente.
A SLC Agrícola conta com 22 unidades de gestão em sete Estados do cerrado brasileiros, sendo que a sede da empresa está localizada em Porto Alegre. São ao todo 670 mil hectares de plantio. Em 2022 a empresa teve um faturamento de R$ 7,4 bilhões e lucro líquido de R$ 1,3 bilhão. No primeiro trimestre deste ano o faturamento já apresentou um crescimento de 20% em relação ao ano passado, tendo chegado a R$ 2,2 bilhões. O Tá na Mesa foi coordenado pelo presidente da FEDERASUL Rodrigo Sousa Costa e contou com a participação no debate final do diretor Altair Antonio Toledo. O presidente destacou em sua manifestação a mobilização da entidade em apoio às famílias vítimas das cheias registradas na última semana. Rodrigo informou que a entidade abriu uma conta corrente para receber contribuições a serem doadas às famílias atingidas. Pix:
cheia23@federasul.com.br
Em nota, a FEDERASUL anunciou que “Com o objetivo de racionalizar os recursos, organizando compras de itens necessários à recuperação dos lares de famílias vulneráveis em regiões atingidas pelas cheias, a rede de filiadas da FEDERASUL promove captação de doações na forma de Pix em conta específica. A aplicação dos recursos será integral na compra e doação de eletrodomésticos, móveis ou outros itens, conforme as urgências identificadas pelo critério do grupo de diretores voluntários, especialmente envolvendo crianças, idosos, deficientes ou pessoas em situação de vulnerabilidade em geral, a partir do apoio da Famurs, intituições públicas e privadas engajadas no suporte às comunidades”.