O governo francês dissolveu nesta quarta-feira durante uma reunião do Conselho de Ministros o coletivo ambientalista “Soulèvements de la Terre” (SLT) – Revoltas da Terra, em tradução livre – acusado de “convocar” e “participar” de atos de violência. A decisão é criticada pela esquerda, num contexto de urgência de ações contra as mudanças climáticas. Nos últimos meses, o grupo se mobilizou em diversas frentes para denunciar projetos de infraestrutura e seus efeitos nefastos na natureza.
“Não se desmonta uma revolta”, reagiu o grupo no Twitter, conclamando o apoio público. “As ações ressurgirão em todos os lugares, com ou sem a dissolução”, acrescenta a mensagem do coletivo.
Para o governo, “o uso da violência não é legítimo no estado de direito e é isso que está sendo sancionado”, explicou o porta-voz do governo francês, Olivier Véran, após o Conselho de Ministros. Este grupo “não foi dissolvido por suas ideias, mas por sua forma de ação”, destacou Véran.
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