Prestes a ser julgado pelo TSE no processo que pode deixá-lo inelegível, Bolsonaro faz queixas sobre a ação. Quanto ao mérito, argumenta que alguns ministros teriam a intenção de “botar na conta” dele os atos de 8 de janeiro.
“Jamais teve nenhum movimento meu no sentido de apoiar um golpe de Estado. Tentam botar o oito de janeiro, as depredações lamentáveis, na minha conta. Como que pode ter tido participação minha? Tive quatro anos para fazer (golpe) e não fiz. Ia tentar fazer justamente quando eu estava fora do Brasil? Não se tenta dar golpe sem arma nenhuma, num domingo, fora do país”, pondera.
O ex-presidente defendeu a legitimidade da reunião com embaixadores na qual criticou as urnas eletrônicas, em julho de 2022. O episódio foi o ponto de partida para a ação movida pelo PDT na Justiça Eleitoral.
“A reunião com embaixadores foi para fazer um contraponto ao (ministro Edson) Fachin (então presidente do TSE). Ele fez uma reunião meses antes para expor o ponto dele (a favor das urnas). Depois, convoquei a reunião para fazer um contraponto legítimo.”
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