Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Maioria das capitais brasileiras não tem plano de enfrentamento às mudanças climáticas, por João Guilherme Bieber/Folha de São Paulo

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De 27 cidades, 17 não completaram estudos para minimizar e enfrentar tragédias causadas pelos extremos climáticos.Rua alagada por chuva em Porto Alegre - Cesar Lopes/PMPA

 

 

Em maio, Aracaju e Porto Alegre, duas capitais brasileiras separadas por mais de 3.000 km, enfrentaram o mesmo evento extremo: chuvas intensas.

Na capital gaúcha, um deslizamento destruiu quatro casas no Morro da Cruz, desalojando dez pessoas e ferindo duas. Já na capital sergipana, em cinco dias choveu mais do que a média histórica do mês de maio. Deslizamentos levaram à interdição de três imóveis e 16 famílias foram retiradas de suas casas.

As chuvas em Aracaju e Porto Alegre não são casos isolados. Com intensidades diferentes, eventos extremos como esses já ocorrem por todo o país devido às mudanças climáticas.

Segundo apuração da Agência Pública, Aracaju e Porto Alegre ilustram o despreparo das capitais brasileiras para responder aos desafios postos pela emergência climática. Elas estão entre as 17 das 27 capitais (incluindo o Distrito Federal) que não possuem planos municipais de mudanças climáticas.

Além de Aracaju e Porto Alegre, as seguintes capitais não possuem plano de mudanças climáticas: Florianópolis, Vitória, Campo Grande, Goiânia, Cuiabá, Palmas, Porto Velho, Macapá, Boa Vista, Manaus, Belém, Maceió, São Luís, Teresina e Natal.

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