Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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Confissão de secretário pode isentar Bolsonaro e Mauro Cid/Diário do Poder

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'Inclusão (do nome de Bolsonaro) pode ter sido um equívoco', diz a defesa do secretário de Duque de Caxias. Brecha foi preso no dia 3 de maio, no âmbito da Operação Venire Foto: G1

 

 

 

O secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, admitiu que utilizou a senha de uma enfermeira para excluir do sistema do Ministério da Saúde os dados falsos sobre a vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura.

Os dados haviam sido incluídos por ele mesmo, diante da pressão da Defensoria Pública para melhorar a taxa de cobertura vacinal durante a pandemia. Brecha afirma, segundo relato do jornal O Globo, que, diante da urgência de inserir os dados no sistema o mais rápido possível, foi organizada uma ação conjunta na qual houve compartilhamento de logins e senhas de acesso. O secretário argumenta que, embora as inserções indevidas tenham sido registradas em seu nome, “isso não significa que ele efetivamente inseriu as informações no sistema”.

Na prática, a confusão descrita pela defesa de Brecha, ao pedir a revogação da sua prisão, aparentemente inocenta do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, preso sob a acusação de fraudar os cartões de vacinação do ex-presidente e de sua filha.

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