Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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Proibir Bolsonaro de disputar eleições é golpe sem golpe e repressão política em estado bruto, por J.R. Guzzo/O Estado de São Paulo

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Quem manda no Brasil de hoje não quer que ex-presidente se candidate em pleito nenhum. TSE inicia julgamento que pode tornar ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível Foto: Wilton Junior/Estadão

O que adianta fazer eleições, e ainda por cima gastar R$ 10 bilhões por ano com a chamada “Justiça Eleitoral”, mesmo nos anos em que não há eleição nenhuma, se quem conta não é o eleitor, mas sim uma congregação de funcionários a serviço do governo, que nunca recebeu um voto na vida – mas resolve tudo o que realmente tem importância prática?

Esse grupo, o TSE, decide quem pode ou não pode ser candidato. Decide o que os candidatos podem ou não podem falar na campanha eleitoral. Decide, se assim quiser, cassar o mandato de quem foi eleito – mesmo deputados federais já diplomados e no exercício do mandato há quatro meses. Escolhe quem fica no lugar; da última vez, tiraram o mandato de um deputado que teve 350 mil votos e botaram em sua cadeira um que teve 12 mil.

Pode, até mesmo, suprimir os direitos políticos de alguém que já terminou o mandato e não está disputando nada, mesmo porque não há eleição alguma em disputa, e proibir os eleitores de votarem nele quando houver a próxima.

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