Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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Decreto que restringe venda e consumo de bebidas na Orla e no Marinha divide opiniões, por Osni Machado/Jornal do Comércio

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Decreto proíbe consumo e a venda de bebidas alcoólicas entre 0h e 8h e equipamentos de som CESAR LOPES/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

O decreto que estabelece horários para o consumo e venda de bebidas alcoólicas nos trechos da Orla do Guaíba e no Parque Marinha do Brasil, entre outras ações, assinado pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) na sexta-feira (23) divide as opiniões entre os porto-alegrenses. A reportagem do Jornal do Comércio conversou com frequentadores destes locais na manhã deste sábado (24). Muitos alegaram o desconhecimento sobre o conteúdo do decreto, que estabelece horários para o consumo e a venda de bebidas alcoólicas, vetados entre 0h e 8h. Tal medida também restringe a tele-entrega dos produtos nos dois locais.

De um modo geral, os apreciadores da Orla do Guaíba destacaram que é muito mais importante reforçar o policiamento nestes locais para dar mais segurança do que fazer restrições ao consumo e à venda de bebida. Algumas pessoas também comentam que o decreto não é um fator determinante para redução e para evitar os casos de violência na Orla.

Para William Goroncy do Nascimento, que estava próximo do Gasômetro nesta manhã, o decreto não irá surtir o efeito desejado. De acordo com ele, o mais importante é o policiamento para que haja segurança. “Não é, necessariamente, o consumo de álcool, (o fator) que gera esse tipo de problema. Como, por exemplo, o último incidente, em que aconteceu um tiroteio, quando um rapaz foi assassinando”, avalia.

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