A busca pela cannabis medicinal em farmácias no Brasil cresceu em 2023. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRcann), houve um aumento de 201% no volume de itens comercializados em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, a importação individual segue como a principal modalidade de acesso à terapia no país.
Especialistas ouvidos pelo GLOBO destacam que essa dependência ocorre devido à variedade menor dos itens nas drogarias, aos ainda mais elevados preços no mercado nacional e à proibição do cultivo da planta no Brasil, que impede a produção completa dos fármacos e a consequente redução dos valores e maior oferta.
Desde 2015, a terapia com produtos à base de canabidiol (CBD) ou de baixas concentrações de tetrahidrocanabinol (THC), duas das cerca de 500 substâncias da planta Cannabis sativa, passou a ser permitida no Brasil por meio de uma primeira resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que liberou a importação individual por pacientes autorizados.
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