Porto Alegre, sábado, 27 de julho de 2024
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Mexer na meta de inflação de 3% agora seria suicida, diz Arminio Fraga, por Nathalia Garcia/Folha de São Paulo

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Mexer na meta de inflação de 3% agora seria suicida, diz Arminio Fraga, por Nathalia Garcia/Folha de São Paulo Ex-presidente do BC defende que esse alvo se torne um objetivo permanente da autoridade monetária. Economista Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central - Rivaldo Gomes - 17.out.22/Folhapress

 

 

O economista Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, vê uma eventual mudança nas metas de inflação na próxima reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), na quinta-feira (29), como “catastrófica” e defende que o alvo de 3% se torne um objetivo permanente a ser perseguido pela autoridade monetária em um horizonte aberto.

“O Brasil ainda estar caminhando em direção à meta, apesar de ser com um certo sacrifício, é bastante impressionante e não deve ser desperdiçado. Já que se fez esse esforço, ao meu ver correto, mexer na meta agora seria suicida”, afirma à Folha.

Ele diz que os ganhos com a substituição do ano-calendário (modelo atual, em que a verificação sobre o cumprimento ou não da meta de inflação é feita ao fim de dezembro) por uma meta contínua (com um prazo móvel, desvinculada do ano fechado) seriam modestos, significando apenas um alinhamento à condução de política monetária já feita atualmente pelo BC.

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