Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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"Com Bolsonaro inelegível, direita lucra mais que esquerda", da Deustche Welle

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Para cientista política, com possível condenação pelo TSE, é provável que eleitorado se volte para outros candidatos de direita e centro-direita, e figuras menos extremistas podem ressoar mesmo entre quem votou em Lula. Em julgamento no TSE, relator já votou por inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos Foto: Mateus Bonomi/AA/picture alliance

 

 

A possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Justiça Eleitoral pode tornar a principal figura da direita brasileira inelegível até 2030. Na ação movida pelo PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro é investigado por abuso de poder político e por usar indevidamente os meios de comunicação ao atacar as urnas eletrônicas numa reunião com embaixadores, transmitida pela TV pública.

O julgamento teve início na semana passada e foi retomado nesta terça-feira (27/06), com o relator da ação no TSE, o ministro Benedito Gonçalves, votando a favor da inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos. A ação continuará a ser julgada nesta quinta-feira, quando os demais seis integrantes do tribunal deverão se manifestar.

Junto com a possível inelegibilidade de Bolsonaro, surgem também uma série de incógnitas no mundo político, que tem sido, desde 2018, dominado pela polarização entre o ex-presidente e o atual, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas, segundo Graziella Testa, doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e professora da Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPPG), a disputa pelo espólio político na direita brasileira não necessariamente significará um mar tranquilo para a esquerda antibolsonarista.

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