Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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Tribunais e Promotorias ignoram STF e Assembleias para obter reajuste salarial, por Italo Nogueira e João Pedro Pitombo/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Órgãos fazem vinculação automática com aumento de ministros, contrariando Supremo; CNJ e CNMP avalizaram a prática. O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski conversa com procuradores e juízes durante ato contra a Reforma da Previdência e projetos de lei que, segundo eles, atacam prerrogativas de seus cargos - Pedro Ladeira - 1.fev.18/Folhapress

 

 

Os principais Tribunais de Justiça e Ministérios Públicos estaduais vincularam de forma inconstitucional os reajustes salariais de seus membros com o aumento dos vencimentos de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Juízes e promotores de ao menos 16 estados receberam em abril reajuste de 6% sem o envio de projeto de lei para as respectivas Assembleias Legislativas. O percentual acompanha o aumento nos salários dos ministros do STF aprovado pelo Congresso e aplicado no mesmo mês.

Ao menos desde 2020, o STF considera inconstitucional o “reajuste automático” nos estados a partir do aumento para ministros da corte ou de outras autoridades federais.

Os tribunais e Promotorias que adotaram a prática usaram como justificativa decisões do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) que a autorizam.

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