Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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França: mais de 1,3 mil detenções e atos de vandalismo marcam quarta noite de protestos; da RFI

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Veículos blindados leves, unidades de elite e 45 mil agentes de segurança mobilizados: o governo francês acionou um esquema de segurança “excepcional” na sexta-feira (30) para tentar conter o ciclo de violência, saques e destruição que toma conta de diversas cidades do país. Os incidentes mais graves ocorreram em Marselha. Tropa de choque francesa se posiciona durante confrontos em Lyon, sudeste da França, em 30 de junho de 2023. © Jeff Pachoud / AFP

 

 

Confrontos eclodiram também em cidades como Paris, Lyon, Grenoble, Saint-Etienne e Estrasburgo. Os distúrbios, no entanto, teriam sido de “menor intensidade”, de acordo com o Ministério francês do Interior.

Desde a morte do adolescente Nahel, por um tiro disparado por um policial durante uma blitz, as cenas de violência se repetem em muitos bairros e centros de cidades francesas. De acordo com o Ministério do Interior, 1.311 pessoas foram detidas, 80 policiais ficaram feridos, houve mais de 2,5 mil incêndios em vias públicas, além de pelo menos 60 ataques contra prédios de instituições policiais em todo o país.

Prédios públicos, escolas e comércios têm sido alvo da ira de jovens moradores de bairros populares, relembrando os tumultos que abalaram a França em 2005, após a morte de dois adolescentes perseguidos pela polícia.

Durante a madrugada de quinta (29) para sexta-feira, 875 pessoas haviam sido presas, 492 prédios atacados, 2 mil veículos queimados e dezenas de lojas saqueadas.

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