O prefeito cumpriu uma série de agendas em Brasília para demonstrar a necessidade do adiamento da votação. Ele também teve um encontro com a bancada federal gaúcha, quando fez um apelo para que a reformulação do sistema tributário não seja votada. “Os municípios não podem pagar a conta sozinhos sem ampla discussão sobre o tema. Qualquer decisão tomada agora impactará nas futuras gerações”, completa.
Prefeitos unidos – Na visão do presidente da FNP, Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju (SE) a aprovação causará uma concentração de recursos federais jamais vista. “Não é justo uma proposta ter ganhadores absolutos e perdedores absolutos, que são os municípios”, explica.
Para o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o governo federal precisa assumir mais responsabilidades com serviços. “As atribuições dos municípios cada vez aumentam mais e, se aprovada a PEC, toda a carga ficará por conta das cidades”, acrescenta.
Por fim, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lembra que existem setores interessados na reforma porque vão ganhar muito com isso, o que não é o caso dos municípios. “Nós vamos pagar a conta para a indústria, os bancos e o governo federal”, finaliza.