Operação Arroz de Ouro (2ª fase): Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão, e prisão, na Cidade de São Borja e Itaqui, e prende suspeito da prática de crimes em empresa de comércio de arroz de Itaqui. O prejuízo da empresa pode chegar a mais de mais de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Na manhã desta sexta-feira (07/07), a Polícia Civil, por meio dos agentes da 2ª Delegacia de Polícia – Uruguaiana, coordenada pelo Delegado Wellington Pinheiro, deflagrou a 2ª fase da Operação Arroz de Ouro, ocasião a qual se deu cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão e prisão, nas Cidades de São Borja e Itaqui.
A Operação Arroz de Ouro é decorrente de investigação policial onde se apura a subtração de aproximadamente 55.000 (cinquenta e cinco mil) sacos de arroz da empresa Ciagro/Itaqui.
Impressiona a quantidade de arroz subtraído da empresa em questão, pois se trata de aproximadamente 2.275 toneladas, que corresponde a 230 tanques de guerra (carros de combate), do Exército Brasileiro, modelo Cascavel.
Representantes das empresas sediadas no Paraná que adquiriram as cargas de arroz, foram ouvidos em sede policial, e até o momento, não se verificou participação destes nos fatos criminosos em questão. os comerciantes das empresas do Paraná que compraram as cargas de arroz subtraídas, foram ouvidos. As empresas vem cooperando com as investigações.
Os mandados foram cumpridos nas residências dos investigados, e na sede da empresa que sofreu com o prejuízo das condutas perpetradas pelos envolvidos.
Na operação foram apreendidos duas caminhonetes, decretado o sequestro de bens imóveis e o bloqueio de contas dos envolvidos, na ordem de mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Um dos suspeitos foi preso preventivamente, e foi apresentado na DPPA, de São Borja/RS.
O saldo da Operação Arroz de Ouro (1ª e 2ª fase) chega a mais de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) em bloqueio de contas bancárias, cinco imóveis sequestrados, seis veículos (sendo um caminhão e cinco caminhonetes) sequestrados e apreendidos, bem como objetos e valores apreendidos durante as buscas.
Trata-se do maior furto de cargas de arroz da história da fronteira oeste, e um dos maiores da do Estado do Rio Grande do Sul, envolvendo o agronegócio, específicamente relacionado ao comércio de grãos de arroz.
O Delegado entende que se tratam de crimes graves, pois envolvem umas das principais atividades econômicas do Estado (agronegócio), que garante a geração de riquezas, investimento em políticas públicas, inclusive, com reflexos em âmbito nacional.
As investigações continuam no intuito de responsabilizar criminalmente os envolvidos no crime em comento e quantificar de forma específica o valor do prejuizo causado as vítimas.