Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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Sob governo Lula, bancada da bala perde força, e projetos travam, por Lauriberto Pompeu/O Globo

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Parlamentares procuram Flávio Dino numa tentativa de ‘conter danos’ diante do revogaço dos decretos de armas. Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em evento pró-armas em Brasília, neste domingo: projetos dos parlamentares travam no Congresso YouTube/Reprodução

Um dos grupos mais fiéis ao governo Bolsonaro, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, perdeu relevância no Congresso após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e enfrenta dificuldades para avançar com suas bandeiras. Embora o número de policiais e de militares tenha crescido 36% na atual legislatura, com 38 deputados, projetos que tratam de acesso a armas ou endurecimento do regime prisional estão parados.

O cenário é bem diferente do encontrado no governo passado, quando logo nos primeiros meses o então presidente Jair Bolsonaro editou uma série de decretos com regras mais brandas para o porte e a posse de armas de fogo no país. Graças à articulação do Palácio do Planalto, a bancada da bala também conseguiu aprovar na Câmara dos Deputados um projeto que altera a Lei Orgânica das Polícias Militares e dos Bombeiros, uma reivindicação de mais de 20 anos das categorias. A medida, porém, enfrenta resistências no Senado.

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