Porto Alegre, sexta, 29 de novembro de 2024
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Leilões de máquinas usadas ganham força, por Thaíse Teixeira/Correio do Povo

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Foto: Luiz Henrique Magnante / Divulgação Embrapa / CP

 

 

Depois de cultivar as lavouras dos três últimos verões sob severas estiagens, investir em maquinário para as propriedades ainda é uma realidade distante de boa parcela dos agricultores familiares gaúchos. Afinal, a prioridade para quem perdeu parte ou todo o investimento na produção de grãos nas safras 2021, 2022 e 2023, certamente, deve estar em regularizar a situação com os credores bancários. Até mesmo a recente redução na taxa de juros subsidiada para a compra de máquinas e implementos agrícolas, de 6% ao ano para 5% ao ano, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mais Alimentos, não deve se fazer muito atrativa para o produtor endividado.

Uma saída que vem se desenhando para que o agricultor possa atualizar sua frota ou suprir a necessidade de equipamentos agrícolas é o mercado de máquinas usadas. Empresas especializadas em venda direta e leilões de máquinas e implementos agrícolas destacam-se como uma alternativa aos que dispõem de outras fontes de renda ou de alguma estratégia de compra conjunta ou ainda têm crédito em instituição bancária privada. “Viemos operando independentemente de cenários econômicos há mais de 20 anos”, relara Marcelo Bartolomei Pinheiro, diretor técnico da Superbid Exchange, plataforma voltada à intermediação de ativos usados.

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