Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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Eleição em Porto Alegre tem Eduardo Leite em cima do muro e frente bolsonarista, por Caue Fonseca/Folha de São Paulo

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Enquanto Sebastião Melo costura aliança por reeleição em 2024, esquerda tentará repetir a fórmula de 2022. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo - Sebastião Melo no Facebook

 

 

Pouco mais de um ano antes das eleições municipais, a corrida eleitoral em Porto Alegre se avizinha mais polarizada do que nunca, com ambos os lados fortalecidos.

Enquanto o prefeito Sebastião Melo (MDB) costura uma aliança ampla por reeleição dobrando a aposta no bolsonarismo, a esquerda ainda busca um nome para cabeça de chapa que possa repetir a boa votação do PT na cidade em 2022 e, assim, retomar a prefeitura que foi governada pelo partido por 16 anos consecutivos —de 1989 a 2004.

No meio do caminho está o PSDB, que espera um direcionamento do governador e presidente da sigla, Eduardo Leite, sobre efetivar apoio a Melo —do qual o partido é base desde o início do ano, quando assumiu a Secretaria de Cultura— ou lançar uma candidatura de terceira via à semelhança da própria figura de Leite.

A nenhum dos campos políticos interessa repetir o cenário de 2020, quando houve 13 candidaturas. A impugnação de uma delas às vésperas da eleição, do ex-prefeito José Fortunati (à época no PTB), foi decisiva para que Melo ultrapassasse o então prefeito Nelson Marchezan (PSDB) no primeiro turno e vencesse Manuela D’Ávila (PC do B) no segundo.

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