Porto Alegre, domingo, 06 de outubro de 2024
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"Indícios de malfeitos são robustos", diz novo presidente do INSS, por Henrique Lessa/Correio Braziliense

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Novo chefe do Instituto Nacional de Seguridade Social conta com um programa de estímulo a servidores, a ser definido em medida provisória, para reduzir a fila de 1,8 milhão de brasileiros à espera da concessão de benefícios da Previdência. Alessandro Stefanutto, novo presidente do INSS - (crédito: Roneymar Alves/Ascom/INSS)

 

 

O Correio conversou com o novo presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Alessandro Stefanutto. Funcionário concursado da autarquia, antes de assumir o atual posto foi diretor e procurador geral do órgão, após ser vinculado à Advocacia Geral da União (AGU), seguiu atuando no INSS.

Stefanutto ocupa o cargo depois da suspeita de uma “farra nas passagens”, revelada pelo Correio, que apontou que o ex-presidente Glauco Wamburg utilizava as passagens do órgão para dar aulas na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. O novo chefe da autarquia aguarda a conclusão das auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), mas reconhece que os “indícios de malfeitos são robustos”. Estima-se que o ex-presidente pode ter que devolver cerca de R$ 60 mil recebidos.

Em relação ao crônico problema da fila de beneficiados da Previdência — há 1,8 milhão de requerimentos à espera de análise —, o novo chefe do INSS se mostra otimista. Ele está confiante na promessa do ministro da Previdência, Carlos Lupi, de limitar a espera dos usuários a no máximo 45 dias. A ideia é chegar a esse prazo até o fim do ano.

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