No auge da pandemia, enfrentando uma depressão, Paula* decidiu voltar para seu Estado natal para ficar perto da família, continuando a realizar seu trabalho no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) à distância, como milhões de brasileiros naquele momento.
Passado o pior momento da crise sanitária, ela teve a possibilidade de continuar em trabalho remoto integral, seguindo as regras do Programa de Gestão implementado pelo órgão em 2021.
Entre os fatores que a fizeram querer continuar em teletrabalho, ela cita uma redução do custo de vida, ao trocar o Rio de Janeiro pela cidade de seus pais; um espaço de trabalho mais confortável, ao investir em equipamentos e mobiliário melhor do que dispunha no escritório; e um ganho de produtividade, após o IBGE criar um sistema de comunicação interno eficiente, que, segundo ela, possibilitou uma melhor integração entre funcionários de diferentes áreas do instituto de pesquisa.
“A pandemia impulsionou uma transformação digital dentro do órgão, que não teria acontecido se não fosse o trabalho remoto”, acredita a servidora, que pediu para ter seu nome preservado.
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