Porto Alegre, segunda, 07 de outubro de 2024
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Entidade judaíca relembra uma das datas mais tristes e significativas para o povo judeu. Presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Marcio Chachamovich, comenta sobre a importância do Tishá b'Av.

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Foto: Divulgação/FIRS.

 

 

 

No dia 26 de julho, a comunidade judaica se une para relembrar uma das datas mais tristes e profundas do seu calendário: Tishá b’Av, o nono dia do mês de Av no calendário Hebraico. Nessa ocasião, os judeus se unem para lamentar a destruição do Templo Sagrado em Jerusalém, bem como outros eventos dolorosos que ocorreram ao longo da história.

Tishá b’Av é um dia de luto, introspecção e reflexão para os judeus, que buscam se conectar com a memória coletiva do seu povo. É uma ocasião para recordar a perda do Templo Sagrado, que representava o centro cultural e espiritual do judaísmo. Assim como, é um momento para lembrar outras tragédias, como a expulsão dos judeus da Espanha em 1492, a destruição do gueto de Varsóvia durante o Holocausto e mais outros eventos dolorosos que marcaram a história do povo judaico.

O presidente da Federação Israelita do RS (FIRS), Márcio Chachamovich, destaca a importância do Tishá b’Av para a comunidade Judaica. Ele afirma: “É um dia de profunda tristeza, mas também de união e reflexão para a nossa comunidade. Nós não podemos esquecer das nossas raízes e das dificuldades que enfrentamos ao longo dos séculos. É fundamental lembrar e honrar aqueles que vieram antes de nós, preservando as memórias e os valores que moldaram nossa identidade”, diz Márcio.

Chachamovich ressalta que, apesar das tragédias e das adversidades enfrentadas, é importante ressaltar a resiliência e a esperança do povo Judeu. “Tishá b’Av também nos lembra da nossa capacidade de superar desafios e de reconstruir. É um momento de renovar nosso compromisso com a justiça, a paz e a solidariedade, valores fundamentais para a comunidade judaica”, acrescenta o presidente da FIRS.

O Tishá b’Av é marcado com rituais e práticas tradicionais, como o jejum, a leitura de lamentações e a visita às sinagogas para orações especiais. Essas práticas simbolizam o luto e a tristeza, além de servir como um lembrete da importância de preservar a história e a cultura.

FIRS

A Federação Israelita do Rio Grande do Sul é a entidade representativa da comunidade judaica do estado, responsável por coordenar as estratégias interinstitucionais a partir das entidades filiadas, tanto em nível interno, como na comunidade maior do Rio Grande do Sul.