Deputados e senadores decidiram turbinar os repasses feitos via emendas a estados e municípios usando as chamadas “emendas Pix”, modalidade de transferência direta de recursos, com pouca transparência, numa lógica semelhante à do orçamento secreto, mecanismo implementado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Levantamento feito pelo GLOBO com dados do sistema do Orçamento do Senado mostra que, em 2023, o governo federal empenhou (autorizou para uso) R$ 6,37 bilhões em repasses indicados por parlamentares com a rubrica — o equivalente a 44% do total destinado a emendas individuais no ano. A distribuição é oito vezes maior do que a de 2020, quando a modalidade começou a valer. Até julho daquele ano, haviam sido reservados R$ 771,2 milhões, correspondente a 10,6% das individuais aprovadas no período.
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