Após a prefeitura definir, no começo do mês, os detalhes do modelo concessão do Parque Marinha do Brasil/Trecho 3 da Orla do Guaíba à iniciativa privada, ambientalistas criticaram a decisão e cobraram maior transparência na elaboração dos estudos e nas discussões sobre a concessão de parques em Porto Alegre. Entidades como a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) e o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá) avaliam que existe uma “desconstrução do que é vivo por um ambiente cheio de concreto, ferro e asfalto”.
Conforme o estudo, encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), entre os principais pontos previstos para a região estão a construção de uma pista para bicicletas no Marinha, a manutenção técnica da maior pista de skate da América Latina e a conservação das 29 quadras esportivas do Trecho 3 da Orla.
Para o presidente da Agapan, Heverton Lacerda, existe um processo de privatização de parques e áreas públicas da Capital, em que a Prefeitura fornece poucas informações. “Acabamos sabendo pela imprensa, como foi o caso do Harmonia”, destaca Lacerda sinalizando falta de transparência e diálogo da gestão com a cidade.
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