Porto Alegre, segunda, 07 de outubro de 2024
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Juíza que aceitou liminar suspendendo obras do Parque Harmonia foi "ludibriada", diz GAM3 Parks, por Felipe Faleiro/Correio do Povo

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Em processo, concessionária administradora do espaço chamou de "manipulação" imagens feitas por drone mostrando suposta devastação. Suspensão das obras ameaça a realização do Acampamento Farroupilha | Foto: Guilherme Almeida

 

 

A GAM3 Parks, concessionária administradora do Parque Harmonia, em Porto Alegre, encaminhou um recurso direcionado à presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) contra a decisão da 3ª Câmara Cível do Tribunal do próprio tribunal que manteve a liminar suspendendo as obras de revitalização do parque. A empresa, representada pelos advogados Flávio Luz, Carine Aneli Martins e Francisco Jansen Ferreira, foi derrotada duas vezes na 10ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, pelas juízas Gabriela Dantas Bobsin e Letícia Michelon.

Na peça processual, a GAM3 Parks, à qual deverá se somar a Associação dos Piquetes do Parque da Estância da Harmonia e do RS (Aspergs), alega que Gabriela foi “ludibriada”, e que as imagens feitas por drone mostrando suposta devastação no parque foram manipuladas. “Trata-se de manipulação de imagem em ângulo/corte maliciosamente pensado para passar um cenário de terra arrasada e retirada de árvores de grande porte”, diz o documento, relatando ainda que, em 2020, antes da concessão, os mesmos vegetais já não estavam no local.

A suspensão ameaça a realização do Acampamento Farroupilha, que ocorre em setembro, mas cujas obras de infraestrutura estavam previstas para iniciar no último dia 1º. Sobre o evento, a empresa alega no agravo que o mesmo “é inviável” sem a montagem da infraestrutura “nos próximos dez dias”, como montagem dos piquetes, finalização da rede elétrica subterrânea, rede de esgoto, drenagem, acessos para ambulância e Corpo de Bombeiros.

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