O segundo semestre de 2023 será de enorme expectativa para o setor hidroviário gaúcho. Duas importantes ações estão previstas para ocorrer antes do ano acabar: a licitação da dragagem da hidrovia Brasil-Uruguai e a conclusão da dragagem da hidrovia Interior, do Rio Grande do Sul. Concretizadas ambas as medidas, isso significará um novo status para esse modal logístico no Estado.
Para viabilizar a hidrovia Brasil-Uruguai (também chamada de hidrovia do Mercosul), será necessário dragar segmentos dos canais Sangradouro e São Gonçalo e possibilitar a conexão entre as lagoas Mirim e dos Patos. O orçamento para a dragagem e sinalização ainda não está definido, no entanto estimativas apontam a necessidade de um investimento na ordem de R$ 100 milhões. O desembolso será feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O diretor-presidente da Hidrovias RS, Wilen Manteli, enfatiza que, efetivando o transporte pela lagoa Mirim, será possível potencializar a utilização das demais hidrovias no entorno. Ou seja, a movimentação de cargas naquela área também favorecerá o transporte pela lagoa dos Patos e pelos rios Taquari e Jacuí, por exemplo.
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