O 4º Distrito de Porto Alegre está oficialmente no mapa do ecossistema de inovação mundial. Em Luxemburgo, a prefeitura apresentou, nesta terça-feira, 12, o projeto de revitalização pelo qual passa a região da capital gaúcha, que investiu em incentivos tributários e urbanísticos e em desburocratização para a abertura de novos negócios.
O diretor do escritório +4D, Vicente Perrone, e o secretário de Inovação, Luiz Carlos Pinto, participam da 40ª Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação (IASP), intitulada “Megatendências em Ecossistemas de Inovação: Quais são os impactos para os Parques Científicos e Tecnológicos & Áreas de Inovação?”, organizada pelo Technoport SA. A comitiva segue no evento até quinta-feira, 14.
“O 4º Distrito entrou para um grupo seleto. Estamos, definitivamente, no circuito dos grandes parques e distritos de inovação e tecnologia. Depois de muita construção política, tática e operacional, temos o reconhecimento de um dos poucos distritos de inovação inscritos nesse programa”, comemorou Perrone. A Capital está ao lado de grandes distritos criativos como o London City, em Londres, e o distrito 22@ Barcelona, em Madri.
O diretor do +4D destaca o novo ciclo que virá pela frente. “Começamos a entrar numa outra realidade, que até agora era uma utopia. Em Luxemburgo, a capital financeira da Europa, estamos participando das grandes discussões das comunidades de inovação”, complementa. A região de Porto Alegre juntou-se recentemente à IASP como membro e também se tornou um dos fundadores-membro da Aliança de Distritos de Inovação, plataforma criada para trocar conhecimentos e criar vínculos com ecossistemas semelhantes em todo o mundo.
“Precisamos atrair profissionais capazes de atuar com essas tecnologias do futuro e que possamos, com esse efeito, enriquecer nosso ecossistema com talentos que sejam indutores de soluções inovadoras dentro das empresas”, complementa o secretário de inovação da capital.
Acompanhando a representação da prefeitura, o diretor executivo do Instituto Caldeira, Pedro Valério, destacou a importância de o ecossistema gaúcho estar conectado com os principais agentes de inovação. “Aqui iremos conseguir acelerar as conexões com os diferentes ecossistemas globais de países como Estados Unidos, Quênia, Inglaterra, China. Ao longo dos dias, iremos mostrar um pouco do que está feito no Rio Grande do Sul e entender como poderemos fazer parcerias estratégicas”, explica.
