A Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) iniciou, na última quarta-feira (13), uma campanha de doação de livros para ajudar na recuperação de bibliotecas em municípios afetados pelas enchentes na semana passada. A iniciativa tem como objetivo recompor os acervos danificados durante o desastre climático. A editora Pradense, que encerrou suas atividades, já fez uma doação de 30 mil livros de seu acervo.
Por meio do Instituto Estadual do Livro e do Sistema Estadual de Bibliotecas, a Sedac também está em busca de parcerias institucionais, que estão sendo firmadas para reabrir espaços de leitura. A campanha também está aberta para doações individuais de quem puder colaborar.
As doações devem ser de livros de literatura em bom estado de conservação. Os interessados em contribuir podem entregar os exemplares nas seguintes instituições: Biblioteca Pública do Estado do RS, Biblioteca Erico Verissimo e Biblioteca Lucília Minssen da Casa de Cultura Mario Quintana, Biblioteca Estadual Leopoldo Boeck, Biblioteca Estadual Romano Reif e Instituto Estadual do Livro. Em Caxias do Sul, as doações podem ser feitas na sede do Instituto Quindim, parceiro da iniciativa.
De acordo com a secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo, “os livros são instrumentos muito potentes para o desenvolvimento humano. Para as redes escolares, e em especial para o público infantojuvenil, são companheiros imprescindíveis que alargam os horizontes nos processos de aprendizagem. Agradecemos a todos e todas que já estão mobilizados nesse esforço para ajudarmos as bibliotecas dos municípios afetados a recuperarem seus acervos”, finaliza Beatriz.
Benhur Bortolotto, diretor do Departamento de Livro, Leitura e Literatura da Sedac, avalia que o Rio Grande do Sul enfrenta uma tragédia climática sem precedentes, e as emergências decorrentes dessa situação têm mobilizado a sociedade gaúcha, revelando a força e a solidariedade do povo. “Mesmo diante das circunstâncias difíceis, é fundamental manter a convicção de que há um futuro para essas comunidades afetadas, e é por esse futuro que é necessário trabalhar desde já”, pondera.