Na manhã desta quinta-feira (23), o disparo do alarme geral da Usina Termelétrica (UTE) marcou o início de um simulado de emergência. O exercício faz parte do Plano de Auxílio Mútuo (PAM), que coloca em prática os procedimentos necessários em situações de risco. Através desse trabalho são identificados possíveis erros nos protocolos para que, em situações reais, não ocorram essas falhas.
“É uma região perigosa em virtude da operação de empresas envasadoras de combustíveis, gás e de oleodutos que se concentram aqui. Em caráter de preservação, temos o PAM, pelo qual todas essas empresas trabalham em conjunto no momento de um possível sinistro até a chegada dos órgãos de segurança”, explica o secretário adjunto do Escritório de Resiliência Climática de Canoas (Eclima) e responsável pela Defesa Civil, Igor Sousa.
A simulação de incêndio ocorreu em um matagal dentro da área da usina. A ação foi realizada pela Defesa Civil de Canoas, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Brigada Militar e SAMU, além das equipes do PAM e colaboradores de empresas locais.
Plano de Auxílio Mútuo
Atualmente, o PAM conta com técnicos de segurança, médicos, brigadistas, bem como materiais (viaturas de combate a incêndio, ambulâncias, equipamentos de proteção individual), para uso em situações de emergência. O plano envolve empresas, bombeiros, Defesa Civil e órgãos de segurança, em uma rede de alerta que, em poucos minutos, mobiliza efetivos disponíveis para o combate de um sinistro. A parceria é destinada a estabelecer linhas de ação que garantam o controle indispensável de grandes emergências no interior das indústrias e nas imediações de suas áreas de influência.
“A UTE passou a fazer parte integrante do PAM este ano e colocou à disposição dentro dos nossos cenários o acionamento para o simulado geral. Entendemos que estar preparado faz toda a diferença para quando, de fato, acontecer a emergência”, afirma a engenheira de segurança da UTE, Mara Elisa Oliveira.