Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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RS: Prefeitura de Gravataí é reconhecida por ações ambientais em aterro sanitário desativado

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Parecer da Fepam destaca avanço do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas conduzido pelo município no aterro Santa Tecla. Fotos: Prefeitura de Gravataí/ Arquivo

 

A Prefeitura de Gravataí recebeu parecer favorável da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) das ações ambientais desenvolvidas no Aterro Sanitário Santa Tecla, desativado desde junho de 2013. O reconhecimento ocorre no âmbito do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), uma vez que, mesmo fora de operação, o aterro continua produzindo chorume, líquido escuro e tóxico resultante da decomposição do lixo, exigindo monitoramento.

Durante mais de 15 anos, a área de 12 hectares recebeu resíduos do próprio município, além de Porto Alegre, Esteio e Cachoeirinha. Após a desativação, a área está em processo de monitoramento e recuperação. O trabalho da administração municipal inclui o envio semestral de relatórios de monitoramento, adequações estruturais, estudos geotécnicos, geológicos e climáticos, além de análises de água subterrânea e superficial. Em dezembro de 2020, foi implementada no local a primeira estação de tratamento do chorume do Rio Grande do Sul, visando mitigar impactos ambientais.

“O parecer da Fepam é um reconhecimento ao trabalho da administração no Aterro Sanitário Santa Tecla, que está dentro do nosso compromisso com a proteção ambiental e a sustentabilidade sob vários aspectos. Estamos também fazendo ações para ampliar a coleta seletiva, a fim de que menos resíduos tenham que ser enviados para aterros sanitários e possam ser reciclados”, avalia o prefeito Luiz Zaffalon.

O documento da Fepam destaca, conforme o secretário-substituto de Serviços Urbanos, Laone Pinedo Guimarães, o avanço do projeto desenvolvido no aterro, passando da fase 2 diretamente para a fase 4, o que significa que não há necessidade imediata de uma investigação detalhada ou apresentação de projeto de remediação, mas o prosseguimento do monitoramento, conforme estipulado no licenciamento.

Entre as ações realizadas, além da implementação da estação de tratamento do chorume no próprio local, destaca-se a reconstituição de aproximadamente um quilômetro de drenos obstruídos, a substituição de flares (queimadores de gás) e a implementação de calhas para direcionamento das águas pluviais.