A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, contabiliza danos ocasionados pelas enchentes em 15 unidades de saúde localizadas nos bairros Centro Histórico, Serraria, Farrapos, São Geraldo, Sarandi, Navegantes e Arquipélago. Uma unidade móvel também foi perdida na Ilha da Pintada.

Até o momento, outras 16 unidades de saúde foram impactadas e permanecem fechadas, totalizando 31. A atenção primária à saúde estima que 9% da força de trabalho foi prejudicada em razão das enchentes, o que representa cerca de 400 profissionais – médicos, enfermeiros, técnicos, serviços e administrativos. “Alguns colegas também não conseguiram chegar ao trabalho por estarem ilhados ou porque perderam tudo. Estamos com uma força-tarefa para atender quem mais precisa”, afirma a diretora da Atenção Primária à Saúde, Vânia Frantz.

Numa estimativa feita pela pasta municipal, onde são considerados aspectos relativos à reconstrução e mobiliário, é necessário um investimento de milhões para recuperar o que foi danificado. Na contabilização também entram as farmácias distritais Navegantes e Santa Marta, o depósito e a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Navegantes, os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) Pernambuco e Céu Aberto, o Centro de Distribuição de Medicamentos e parte da sede da Vigilância em Saúde, que também foram atingidos pela água.

O trabalho de reconstrução já iniciou sob a ótica de planejamento, organização, coordenação, avaliação e controle das equipes. “Estamos trabalhando para remanejar pacientes para unidades de saúde mais próximas, realocar profissionais nos abrigos, implantar unidades móveis e alugar espaços públicos para atendimento a quem mais precisa. Neste cenário de calamidade pública, precisamos ser ágeis e resolver os problemas no menor prazo possível”, reforça o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter.

A pasta busca captar recursos da União, rever emendas impositivas municiais, estaduais e federais, contratar emergencialmente profissionais para reforma e manutenção e contar com parceiros da iniciativa privada.

Unidades de saúde fechadas:
CF Santa Marta (inundação) – referência CF Modelo
CF Diretor Pestana (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
CF Navegantes (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
US Asa Branca (inundação) – referência US Ramos
US Farrapos (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
US Fradique Vizeu (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
US Ilha da Pintada (inundação) – referência CF IAPI/ CF Modelo
US Ilha do Pavão (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
US Ilha dos Marinheiros (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
US Mário Quintana (inundação) – referência CF IAPI/CF Modelo
US Nova Brasília (inundação) – referência US Santo Agostinho
US Sarandi (inundação) – referência US Santo Agostinho/US Ramos
US Vila Elizabeth (inundação) – referência US Santo Agostinho/US Ramos
US Morro dos Sargentos (inundação) – referência US Guarujá
Mapa (inundação) – referência US Esmeralda
US Beco dos Coqueiros – referência US Jardim da Fapa
US Domênico Feoli – referência US Rubem Berta
US Esperança Cordeiro – referência US Costa e Silva
US Herdeiros – referência US Esmeralda
US Jenor Jarros – referência US Santíssima Trindade
US Lami – referência US Paulo Viaro
US Nossa Senhora Aparecida – referência US Santo Agostinho
US Nova Gleba – referência US Santa Rosa
US Passo das Pedras II – referência US Passo das Pedras I
US Pitoresca – referência US São Carlos
US Ponta Grossa – referência CF Belém Novo
US Santa Maria – referência US Santa Fé
US São Borja – referência US Santo Agostinho
US Tijuca – referência CF Morro Santana
US Vila Safira – referência US Ernesto Araújo
US Viçosa – referência US Lomba do Pinheiro