Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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RS: Granpal decide contratar estudo para avaliar assoreamento dos rios da região. Objetivo é identificar acúmulo de resíduos no fundo dos rios

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Foto: Uffizi

A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) vai estudar a contratação de uma batimetria para identificar o acúmulo de minerais, areia e resíduos em rios da região, em resposta ao problema do assoreamento verificados nos mananciais que abastecem as cidades metropolitanas. Esse tema foi debatido na última reunião da entidade realizada nesta quinta-feira, 13, na Famurs.

Batimetria é uma técnica utilizada para determinar a profundidade de corpos aquáticos, como barragens, lagos, rios, mares e até oceanos. O trabalho da Granpal agora é encontrar  uma empresa para identificação, dragagem ou desassoreamento dos rios. De acordo com o presidente da associação e prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, foi solicitado à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) que realizasse a mineração no rio Guaíba em um prazo mais rápido.

“No entanto, a fundação precisa avançar em questionamentos judiciais que está envolvida para a autorizar a mineração, e isso só será possível após a conclusão do zoneamento, prometido para o final deste ano. Após ser liberado, poderá ser feita a mineração e dragagem do Guaíba”, diz Maranata.

Segundo o presidente da Granpal, os municípios não têm condições de arcar com os custos desta operação, especialmente com a perda de arrecadação que estão enfrentando e as dificuldades para manter e organizar as cidades, retirar resíduos, restituir escolas e empresas. “Nós não temos recursos para essas dragagens, mas precisamos saber os valores necessários para poder reivindicar ao governo federal e buscar recursos com o governo estadual para retirar esse material dos leitos dos rios,” destaca Maranata.

A batimetria vai permitir identificar onde estão localizados os resíduos no entorno das cidades e, a partir dessa identificação, buscar o dinheiro necessário para a operação. “Estaremos evitando grandes gastos como os provocados com as cheias”, afirma o executivo.