Porto Alegre, quarta, 20 de novembro de 2024
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Mês de junho registra aumento de exportações do agronegócio gaúcho

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Na comparação com maio, o total exportado teve aumento de 6,4% no valor e de 8% no volume. © Wenderson Araujo/Trilux

 

 

A Farsul divulgou, nesta terça-feira (16/07), os resultados das exportações gaúchas do mês de junho. Na comparação com maio de 2024, houve  aumento de 6,4% no valor das exportações e de 8% no volume. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 1% no valor total, de US$ 1,24 bilhão para US$ 1,26 bilhão. O volume exportado também aumentou no agregado, passando de 1,6 milhão de toneladas em junho de 2023 para 1,8 milhão de tonelada em junho de 2024.

No período, o estado do Rio Grande do Sul exportou um total de US$ 1,66 bilhões, sendo que o agro respondeu por US$ 1,26 bilhões deste montante, ou seja, 76%. Em volume, o agronegócio representou 92% do total exportado.

As exportações do agro gaúcho, no acumulado de janeiro a junho de 2024 totalizaram US$ 6,4 bilhões, valor 10,8% inferior ao exportado no mesmo período de 2023. Já no volume, o total exportado foi de 10 milhões de toneladas, queda de 2% em relação ao mesmo período de 2023.

Os principais parceiros comerciais do estado no período foram a Ásia (sem o Oriente Médio), com US$ 691 milhões e 1,3 milhão de toneladas, e a  Europa, que atingiu US$ 198 milhões, sendo US$ 156 milhões para a União Europeia. Em seguida temos o Oriente Médio com US$ 105 milhões, América do Norte com US$ 101 milhões, América do Sul com US$ 74 milhões, África com US$ 42 milhões, Oceania com US$ 64,5 milhões e América Central e Caribe com US$ 48 milhões.

Quanto aos países, a China aparece em primeiro lugar com US$ 470 milhões e participação de 37% no valor. Em segundo lugar temos Bélgica com  16,6%, Estados Unidos com 6,5%, Índia com 3,2% e Coréia do Sul com 2,7%.

A equipe econômica da Farsul destaca que houve um aumento importante nas exportações de soja em grão, o que demonstra a recuperação da safra, que se recuperou depois de dois anos de estiagem.

No setor de proteína animal, entretanto, os impactos da enchente ainda se fazem presente. A produção de avicultura, suinocultura, abate e ração foram bastante afetadas, visto que esses setores se localizam justamente nas principais regiões afetadas pelo evento.

Confira relatório na íntegra.