Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Porto Alegre: Geraldo da Camino autografa 'Vertigem de ancorar sendo viagem' dia 03 de setembro

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Quem só vê o procurador do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, implacável contra corruptos e corruptores que avançaram sobre o dinheiro público, não deve imaginar que, das mãos daquele homem grande que escreve pesadas peças acusatórias … também saiam poesias. Saem e surgem versos de extrema qualidade que tocam o coração e a alma de quem os lê. Ouso dizer que eles foram uma “válvula de escape’” durante longos anos, fora da realidade podre do combate aos assaltantes do erário estadual. Esse outro lado foi “escondido” em gavetas, mostrado a alguns poucos leitores.

Geraldo da Camino – Foto: MPC/RS

Pois bem. Chegou a hora de outras pessoas conhecerem o “Lado B” de Geraldo Costa da Camino, filho de seu Guido e dona Elaine. O homem que o mundo conhece como procurador, antes de concluir Direito, na Ufrgs, frequentou Engenharia Mecânica e Ciências de Computação. A indústria automobilística perdeu inovações, Zuckerberg um “adversário”, mas os contribuintes do Rio Grande do Sul ganharam um defensor do dinheiro dos impostos. Ele não parou na Faculdade e concluiu o Mestrado (2017) e o Doutorado (2021), em cotutela com a Universidade de Florença, na Itália. Além disso, o nossos agora Poeta fez pesquisas de pós-doutorado na USP (2022) e no Instituto Max Planck, na Alemanha (2023). Casado com dona Carla, pai de Giordano e Caterina, sua poesia melhorou muito em função da família.

Abaixo, deixo uma prova de que o Geraldo, além de grande defensor da sociedade, também é um enorme poeta. Quem quiser ler mais, pode adquirir a obra “Vertigem de ancorar sendo”, disponível no site da Editora Patuá, nas boas casas do ramo ou na sessão de autógrafos que acontece em 3 de setembro, às 18h, no Centro Cultural Histórico Santa Casa em Porto Alegre.

ATÉ QUE A LUZ TE ESTRANHE A VISTA

Se a vida escapa da retina,

Escuta a cor que traz o dia.

Ainda assim, se isso é sina,

Nos olhos, busca a melodia,

E ensaia a tua despedida

Durante a noite incontida,

Até que a luz te estranhe a vista

E o alvorecer não deixe pista.