O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da promotora de Justiça Carla Souto, apresentou nesta quarta-feira, 14 de agosto, o Programa Acolhe em Porto Alegre, durante o evento Cidade da Advocacia, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS), no Cais Embarcadero.
A promotora destacou a importância do serviço de acolhimento familiar, que tem a função de acolher, de forma voluntária e temporária, crianças e adolescentes em situação de risco social ou pessoal e ressaltou a necessidade de expansão do serviço.
Atualmente, cerca de 800 crianças e adolescentes estão em acolhimento institucional na Capital e apenas 10 em acolhimento familiar. O serviço de Acolhimento Familiar possui 20 vagas com possibilidade de expansão para outras 20. Mas apesar do empenho das instituições envolvidas, apenas 17 famílias estão cadastradas. Enquanto o índice nacional de acolhidos em família acolhedora é um pouco superior a 5%, em Porto Alegre fica em torno de 1%.
Carla Souto destacou que “é necessário acessar as pessoas potencialmente interessadas, fazer com que conheçam o serviço, para que, assim, compreendam suas particularidades e possam se tornar uma família acolhedora. E isso exige uma mudança cultural para compreender as vantagens do acolhimento familiar”.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação, Infância e Juventude, Cristiane Della Méa Corrales, e a promotora de Justiça Cinara Vianna Dutra Braga também acompanharam o painel sobre Acolhimento Familiar.