Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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São Paulo: Gilberto Schwartsmann autografa 'Personas' e 'Dibuk' hoje na Livraria da Vila, do JK Iguatemi

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O médico, professor, escritor e teatrólogo Gilberto Schwartsmann autografa nesta quarta-feira, 21 de agosto, na Livraria da Vila, Shopping JK Iguatemi, em São Paulo,  as obras “Dibuk”, que reúne diferentes histórias ouvidas por ele na infância na casa onde morava e “Personas”, que engloba três peças teatrais, que são uma  homenagem a livros que marcaram a vida do autor. “Personas fala sobre a força da literatura. Dibuk mistura realidade e fantasia em torno de histórias que ouvi de meus pais e de minha avó.”, explica ele.

Ainda este ano, ele lançará Nausícaa. “Uma nova peça teatral sobre os clássicos A Ilíada e A Odisseia, de Homero. São obras que gosto muito“, adiantou. O livro chegou nesta quarta-feira na Editora Sulina, em Porto Alegre, e o editor Luis Gomes  prepara o lançamento da obra dedicada “Para Sandra Dani e Luiz Paulo Vasconcellos, dois gigantes do nosso teatro.”

Para quem não conhece, o múltiplo Gilberto Schwartsmann é um homem apaixonado pelas artes: escritor, professor, colecionador de arte e médico oncologista, pós-graduado pela Universidade de Londres e membro da Academia Nacional de Medicina.

Dois dos seus livros foram traduzidos para o espanhol e para o francês, duas peças teatrais já montadas em Porto Alegre e em São Paulo, além de várias crônicas e ensaios literários publicados em jornais. Ao longo de sua carreira médica, publicou mais de 250 artigos científicos originais em periódicos internacionais, todos listados no site PubMed. No Brasil e no exterior, é reconhecido como inventor em várias patentes de medicamentos e de técnicas e por ter publicado vários livros e capítulos de livros especializados no campo médico, como por exemplo, no prestigiado livro-texto inglês Oxford Textbook of Oncology.

Schwartsmann é um bibliófilo que possui um acervo de obras raras e primeiras edições dos principais autores do cânone literário ocidental, como a Divina comédia, de Dante Alighieri, A Ilíada e A Odisseia, de Homero. Ele realizou curadorias de exposições literárias, como Cem Anos da Semana de 1922 e Caminhos de Proust.

Atualmente preside a Fundação OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), antes comandou a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul por dois mandatos, da qual é membro vitalício do conselho, e a Associação de Amigos do Theatro São Pedro, sendo o atual presidente do conselho. Também presidiu a Bach Society Brasil e a Associação de Amigos da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, da qual é o atual vice-presidente.

 

PERSONAS

Uma trilogia de amor à palavra escrita

Personas vem com uma peça inédita, A Livraria do Amor, que narra a história de Eurípedes e Perséfone, dois ex-colegas de faculdade que amam os livros e se amam, mas não assumem esse sentimento. A Força da Arte: o Heptameron é uma trama em que três casais da elite emergente refugiam-se numa mansão na Serra, para fugir da Covid-19.

Os momentos de luxúria são interrompidos pela chegada do amigo de um deles, que fala sobre a obra A morte de Ivan Ilitch, de Liev Tolstói. Gabinete de Curiosidades conta a história de Oneirópolos e Disoíonos, dois velhos atores, que haviam brilhado nos palcos do passado, mas que foram simplesmente abandonados em um asilo.

 

DIBUK (2ª edição)
É com prazer que oferecemos ao leitor a segunda edição de Dibuk, depois de vê-la também traduzida para o espanhol e para o francês. Nas histórias aqui apresentadas, por vezes, essa espécie de demônio dos judeus do centro da Europa – o Dibuk – surge ou a sua presença é evocada. As conversas sobre ele aparecem em relatos naquelas comunidades entre os séculos XVI e XVII. Falam de pessoas que incorporam espíritos, em circunstâncias pouco esclarecidas, os quais produzem comportamentos estranhos ou mesmo transtornos mentais.

A causa é a influência do Dibuk, um espírito condenado a vagar pelo mundo devido a seu passado de sofrimentos e maldades. Os judeus mais antigos associavam a sua presença às catástrofes, destruições, brigas e tragédias familiares. Para solucionar esse tipo de desgraça, a única chance parece ser a intervenção de um indivíduo com poderes sobrenaturais, capaz de exorcizar o demônio do corpo da pessoa. Na maioria das vezes, contudo, o Dibuk é apenas uma fantasia e a causa do estranhamento é o próprio ser humano.
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