Entidades de diversos setores produtivos do Rio Grande do Sul enviaram uma carta ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, solicitando que o governo federal tome providências imediatas para a dragagem de importantes hidrovias no estado. Embora o canal de acesso ao porto de Rio Grande já tenha sido alvo de dragagem e esteja atualmente navegável, o foco do documento está em outros pontos críticos das hidrovias que conectam Porto Alegre e Pelotas.
O ofício, liderado pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (FEDERASUL), reforça a necessidade de intervenções urgentes em trechos assoreados que comprometem a navegação, como nos canais do Furadinho, Pedras Brancas, Leitão e da Feitoria. Essas áreas, localizadas principalmente nas proximidades de Porto Alegre, têm apresentado dificuldades significativas para a passagem segura de embarcações, resultando em frequentes encalhes.
Assinado por entidades relevantes no setor portuário e de transporte, como o Sindicato dos Terminais Marítimos do Rio Grande do Sul (Sintermar), Hidrovias RS, Sindicato dos Armadores de Navegação Interior dos Estados do Rio Grande do Sul (Sindarsul), Sindicato das Agências de Navegação Marítimas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindanave-RS), Sindicato dos Operadores Portuários do RS (Sindop-RS), e Práticos da Barra, o documento também solicita a execução urgente de serviços de batimetria para levantamento de dados hidrográficos precisos nas áreas afetadas.
As hidrovias mencionadas são vitais para o escoamento da produção do estado, impactando diretamente a competitividade dos produtos gaúchos no mercado nacional e internacional.