A FEDERASUL promoveu um workshop junto à Aegea/Corsan, nesta terça-feira (10), na sede da entidade, em Porto Alegre. No foco do evento, as obras de tubulações para tratamento de esgoto e destinação de resíduos no Litoral Norte. Lideranças empreendedoras da região também participaram da conversa e questionaram os técnicos da empresa.
O debate envolveu principalmente a construção de um sistema que vai levar esgoto tratado de Xangri-Lá para o Rio Tramandaí, com até 95% de eficiência. A obra gerou discussão e até protestos de moradores, no dia 31 de agosto. O presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, salientou a necessidade de, com respeito ao meio ambiente e com liderança empreendedora, de maneira transparente, debater o assunto de forma respeitosa.
A Corsan contou com o diretor de Relações Institucionais, Fabiano Dallazen, a presidente, Samanta Takimi, a coordenadora de Meio Ambiente, Julianna Dal’Maso, a gerente de Relações Institucionais, Renata Weisheimer Rohde, o diretor operacional, Fabio Arruda, e a advogada Fabiana Figueiró.
Pelos representantes dos municípios do Litoral Norte, o membro do Comitê da Bacia do Rio Tramandaí Tiago Lucas Corrêa, o diretor regional da FEDERASUL Marcelo Sobral, a representante do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Litoral Norte (SHRBS-LN) Claudia Matias Moreira, o Vice-Presidente de Relações Institucionais da Associação Comercial da Acic-Osório, Sérgio Madalena, da presidente da ACISAP (Santo Antônio da Patrulha), Andreia Peixoto do Santos, do vice-presidente da regional Litoral da FEDERASUL, Tiago Antolini, a representante da ATL Norte Camila Monteiro e a representante da Acisap Ana Clara Maciel.
Após a abertura do evento feita pelo presidente da FEDERASUL, o diretor de relações institucionais da Aegea/Corsan, Fabiano Dallazen fez uma apresentação em números da atuação da companhia no RS e defendeu uma parceria com governos e sociedade civil para destravar as obras. Dallazen mostrou problemas relacionados a licenciamentos, entre outros pontos, que impedem o andamento das obras. Para ele, maximizar o sistema de saneamento da região vai levar mais desenvolvimento.
Seguindo as falas de membros da Corsan, os técnicos detalharam em números os benefícios para a região, bem aspectos mais minuciosos envolvendo o meio ambiente, como solo e a bacia hidrográfica. Após, foi aberto espaço para os representantes da região fazerem perguntas, o que norteou o debate até o fim, com duração de cerca de três horas.
Consensos
No fechamento dos debates, o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, salientou a busca de consensos e pela manutenção do Meio Ambiente, e que o “saneamento é necessário”. A necessidade de achar uma solução para o impasse é essencial para ele. “Não teremos certezas sobre previsões futuras, temos estimativas”.